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Vale A Pena Ver De Novo?

Com reprises dos piores momentos da América Latina, Brasil se posiciona “na vanguarda do atraso”

Sabe aquele remake de filme que todo mundo sabe que vai ficar uma bela porcaria mas ainda assim alguém teima em querer fazer? Apenas para ilustrar meu argumento limito minha lista aqui a “Conan, O Bárbaro”, “Caçadores de Emoção”, “Os Caça-Fantasmas”, e o clássico “Ben-Hur”, esse último além de ter sido um desastre comercial (custando 100 milhões de dólares e arrecadando apenas 94 milhões) também recebeu inúmeras críticas negativas. Não é porque uma idéia um dia tornou-se um sucesso estrondoso que ela deveria ser copiada e relançada. Se é temeroso fazer isso com idéias excelentes, imagine com idéias ruins.

No Brasil de hoje estão fazendo o pior remake de reality-show que já vi em minha vida. Aliás, fica a dúvida se é reality-show ou filme de terror. O roteiro desse fiasco de bilheteria: o comandante da marinha do Brasil, Marcos Sampaio Olsen, anuncia na Comissão de Relações Exteriores que dará baixa em 40% da força até o ano de 2028.

Apesar de não ser especialista em estratégia militar, sempre me interessei por livros e filmes sobre o tema. Filmes de guerra e revoluções estão entre os meus favoritos, alguns fantasiosos e apenas para entreter, mas muitos fiéis às histórias originais. Como também faço em meu curso SUBVERSÃO, o intuito aqui é explorar possibilidades, ligar os pontos, trazer informações e dados que provavelmente ninguém na imprensa vai trazer para você.

O ditador da Venezuela, Hugo Chávez, diminuiu o efetivo militar em alguns momentos durante seu regime. Em 2005, Chávez anunciou uma “reforma militar” que incluía a redução do efetivo do exército venezuelano em cerca de um terço, de aproximadamente 100.000 para 70.000 soldados. Essa redução foi justificada como uma tentativa de aumentar a eficiência do exército, concentrando-se em unidades de elite altamente treinadas e fiéis ao regime em vez de manter um grande número de soldados supostamente mal treinados e com objeções ao regime, ainda que apenas objeções de consciência, dificultando uma obediência cega ao “comandante-em-exercício”.

O anúncio de Olsen sobre a diminuição da tropa no Brasil, tendo a escassez de recursos como razão, pode ser um remake do que Chavez fez na Venezuela: diminuir a tropa em um primeiro momento para na sequência, reciclar o efetivo, como fez Maduro.

Durante os últimos anos, por exemplo, a Venezuela manteve um dos maiores exércitos da América Latina, um efetivo de mais de 230.000 soldados na ativa. 

Em relação a aumentos e diminuições no número de militares, a informação é limitada e pode variar dependendo da fonte. De acordo com relatórios, em 1998, quando Hugo Chávez tomou o poder, havia cerca de 45.000 militares na Venezuela. Durante seu regime, Chávez expandiu significativamente o papel das Forças Armadas na sociedade e aumentou o número de soldados. No entanto, não há registros precisos sobre o aumento do efetivo durante seu regime.

Já durante o regime de Nicolás Maduro, seu sucessor, não houve uma diminuição significativa no número de militares. Pelo contrário, ele frequentemente enfatiza a importância do apoio militar ao seu regime. Em 2019, o próprio Maduro afirmou que havia mais de 2 milhões de reservistas na Venezuela.

As mudanças ao longo dos anos são difíceis de quantificar com precisão dada a falta de transparência, manipulação e controle da informação e da mídia em um regime ditatorial como o de Maduro na Venezuela.

Será que “Vale A Pena Ver De Novo” esse filme, agora em uma versão brasileira? Eu não gostaria de ver isso no Brasil.

Ajude a divulgar esse conteúdo de extrema importância em suas redes sociais. Para blindar a consciência dos brasileiros o meu curso SUBVERSÃO fará você entender o que a esquerda faz para manipular você.

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Daniel Bertorelli
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Daniel Bertorelli