Comunicação, Persuasão e Sucesso
Ousadia e estratégia transformam o impossível em possível
Ano passado, lancei um curso sobre subversão no cinema por duas razões: meu interesse natural como roteirista em construir histórias com maior profundidade e a importância do tema para as pessoas em geral, pois as técnicas utilizadas no cinema eventualmente ganharam o mundo em outras formas de mídia.
Quem me acompanha nas redes sociais já viu que vou realizar uma imersão na semana que vem, avançando ainda mais nesse tema que considero essencial em tempos de mídia mainstream mercenária, mentindo mais do que respiram, e de redes sociais sendo censuradas, restando apenas o "discurso oficial". O EVENTO É GRATUITO e eu não poderia deixar de convidar os amigos e apoiadores aqui no Substack.
Basta clicar no link: https://imersaopodersemlimites.com/inscricao/
Nesse evento eu revelo muitas experiências e técnicas que aprendi ao longo da vida. E enquanto escrevo este texto, uma onda de memórias invade minha mente. Compartilho algumas delas aqui com vocês a partir de agora. Quem gosta de uma boa história vai gostar dessa.
Lembro-me de quando comecei minha jornada no mundo do cinema nos anos 80, uma época marcada por filmes espetaculares e por muitas incertezas na minha adolescência. Eu percebi que as histórias heroicas e o cinema em si me inspiravam. Com isso, no limite de minhas possibilidades, tentava me envolver em qualquer projeto que envolvesse dramaturgia, desde peças de teatro na escola até curtas-metragens experimentais.
Mas meu sonho era participar de filmes de ação em Hollywood. E que chances eu tinha? Um menino magrinho que morava no interior de Minas Gerais. Eu não sabia que caminho seguir, mas tinha certeza de que não era participando de projetos que, no fim das contas, nem o cachorro do “artista” que escreveu aquela porcaria tinha saco para assistir. Foi em meio a um mar de frustrações que decidi dar um passo ousado: inspirado pela história de superação de Sylvester Stallone, decidi, assim como ele, começar a escrever meus próprios roteiros e, com isso, alterar meu próprio destino.
Fiz uma série de cursos e workshops, li incontáveis livros sobre como escrever roteiros de cinema, psicologia, história, filosofia e atuação para cinema, além de networking empresarial e interpessoal, para citar apenas uma parte do que eu achava ser necessário para escrever e produzir conteúdo que me colocasse na cara do gol quando a oportunidade aparecesse.
A língua também era uma barreira inicial: eu ainda só me comunicava em português. Lá se foram madrugadas a fio, durante meses, estudando inglês, assistindo filmes com um dicionário, uma gramática e um caderno de anotações na cabeceira da cama. Um grande amigo da minha equipe de natação, que havia retornado de um intercâmbio nos Estados Unidos, sanava as dúvidas e me ajudava com a conversação.
Mas ainda me faltava a comunicação visual: se algum dia eu quisesse convencer o cara que era ao mesmo tempo o “Rambo” e o “Rocky Balboa” de que eu tinha capacidade para trabalhar com ele, eu precisaria impressioná-lo no momento em que ele olhasse para mim. O nadador magrinho precisava se transformar em uma montanha de músculos.
Comecei com o que eu tinha em mãos, treinando com meu pai no quintal de casa com barras, anilhas e um banco de supino de madeira, da época em que meu próprio pai treinava. No sol, na chuva, no verão e no inverno. Já treinei à luz de velas quando faltava energia elétrica. Coisa de filme mesmo, tipo Rocky Balboa ou Karate Kid, treinando no escuro. Com o tempo, os músculos apareceram. E a oportunidade também.
Ao tentar ajudar um ator que buscava um papel em um filme, ele é quem acabou me ajudando. Com um único contato, com a duração de um simples almoço, esse ator, que até hoje é meu amigo, me colocou frente a frente com a chance que eu sempre sonhei ter.
Fui testado e selecionado para trabalhar diretamente com Sylvester Stallone como seu stand-in, que é o ator que substitui um ator principal em determinadas cenas durante o processo de filmagem. Em questão de 3 dias, eu estava apertando a mão de Stallone em pessoa. E vinte minutos depois, eu já estava correndo para lá e para cá, vestido com o mesmo figurino que Stallone e em meio a tiros e explosões. A função do stand-in é ajudar na preparação das cenas, como ajustar iluminação, câmeras e outros aspectos técnicos. Era preciso ter características físicas e aparência semelhantes às de Stallone para garantir que as configurações técnicas se ajustassem corretamente. Além disso, eu realizava ensaios para permitir que a produção economizasse tempo e evitasse o desgaste de Stallone em cenas que exigiam sua performance física.
Você consegue imaginar minha emoção ao ajudar atores como Bruce Willis, Arnold Schwarzenegger e Dolph Lundgren a ensaiarem suas falas e posicionamento de câmera para o filme minutos antes do famoso “luzes, câmeras, ação!”?
Durante o processo de filmagem, eu atuava tão perto da ação que parecia uma verdadeira sombra de Stallone, o que engrandeceu muito meu aprendizado, não apenas sobre cinema, mas sobre conexões interpessoais e comunicação com o público. Eu vi o brilho nos olhos das pessoas que se encontravam com ele. Eu vi nascer um filme que movimentou milhões de dólares e uma equipe com mais de 200 pessoas sob seu comando, e o mais impressionante: tudo isso originando-se de uma ideia de um homem sentado com um bloco e uma caneta em casa. O poder de persuasão e influência que Stallone exerce é fantástico. Aprendi muito todos os dias, dentro e fora dos sets de filmagem.
Por que eu disse anteriormente que fui ousado?
Porque eu não admitia o fracasso como opção. Na minha cabeça, eu recusei-me a entregar os pontos e aceitar menos do que eu havia sonhado. Olhando para trás, percebo que minha única arma era meu poder de persuasão. Esse poder era tão forte que eu convenci a mim mesmo de que O IMPOSSÍVEL ERA POSSÍVEL.
É claro, não foi fácil e não foi da noite para o dia. Pouca gente é capaz de conceber o que são anos batalhando por um objetivo que aparentemente nunca se realiza. Mas o processo de aprendizado carrega em si uma força misteriosa, como nos filmes de fantasia. E essa força arrasta e inspira as pessoas à sua volta.
Enfim, acabei divagando. Minha paixão pelo cinema e os impactos que ele pode causar na vida das pessoas (como causou na minha) são muito grandes. Acabei me especializando em traçar paralelos entre o cinema e a vida real, analisando filmes tanto pelos aspectos técnicos quanto pelo lado da construção de narrativas, e como extrair lições aplicáveis à vida real.
Se você quiser conhecer um pouco mais sobre como o cinema carrega um poder de manipular opiniões e implantar idéias, participe da minha imersão. Lá você vai aprender essas técnicas do cinema para influenciar o seu entorno e projetar sua imagem com "a melhor versão de si mesmo" para o mundo.
Tenho certeza de que você sairá dessa experiência com algo positivo usando todo o meu “sangue, suor e lágrimas” em seu benefício.
Quantas pessoas você conhece que podem afirmar: “Você vai aprender comigo o que eu aprendi com o Rambo!”? :)
Meus companheiros de jornada sempre foram os heróis e heroínas do cinema. Agora é a sua vez. Clique no link abaixo para participar da Imersão PODER SEM LIMITES, nos dias 18 e 19 de Setembro às 20h.
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Grande abraço e até lá!
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